Hoje é um dia especial para quem ama essa família, é retorno dos novos episódios de B&S , porém ainda postarei o episódio que faltava da leva anterior. Me pergunto, será que eles fizeram falta? Digo com facilidade: Sim. Pois eles sempre divertem, ensinam, irritam, fazem chorar e tudo que esses singelos 42 minutos em média por episódio podem fazer com essa pessoa que vos escreve. Nada mais marcante que um bom episódio de “Thanksgiving” e a decisões que devem ser tomadas durante sua celebração. O grande dilema é contar a Nora que nenhum de seus filhos pretende passar o dia com ela, como sempre costumam fazer. Neste ano cada um pretende passar o dia com suas respectivas famílias, com exceção de Sarah que estará sem os filhos e fica com a penosa função de contar para a mãe sobre os planos de todos. É interessante ver a tão apagada Julia dar uma dura neles em relação a atitude infantil e desencorajosa de contar a verdade a mãe, por que afinal existe algo mais infantil que tirar no palito a sorte? Adoro quando esses 5 se juntam na cozinha correndo desesperados ao ver que a mãe se está chegando com as compras.
Situações delicadas sempre existem, como os problemas de saúde da pequena Elisabeth, que descobrimos serem decorrentes de uma doença em seu fígado, devido a intensa medição tomada no início de seu pré-maturo nascimento. Para isto, vemos Justin e Kevin doando tirando sangue para descobrir a compatibilidade genética com a bebê, pois um deles é o pai biológico. Sempre achei o Tommy o mais distante e sério de todos os Walkers, talvez pelo grau de responsabilidade e seriedade que ele sempre desempenhou com a família, mas neste vemos um Tommy frágil e impotente em ajudar sua filha e toda a dificuldade em lidar com o fato de não ser ele o responsável por salvá-la e mais doloroso, não ser ele o responsável efetivo por trazé-la ao mundo. Porém o mistério é revelado, Kevin “é o pai”, gerando um pouco de frustação e alívio em Justin, porém vemos o quão delicado este assunto era para os três homens da família. Ainda mais quando vemos todo aquele paparico para o Kevin no quarto do hospital e a revolta angustiante de Tommy em ver a família se comportando como se aquilo fosse mais um jantar ou simplesmente um circo armado por todos. Achei legal a suavidade e compreensão de Kitty ao irmão, pois ela sabe exatamente o que ele senti em relação a frustação de não poder gerar uma criança. Repito novamente que os criadores da série tem trabalhado a personagem Kitty muito bem e acho que deram a importância merecida ao Tommy neste episódio. Vemos que o fato dele não ter “gerado” sua filha não o faz menos pai, pelo contrário, ele será o formador de sua personalidade, ajudará a construir seu caráter e estará com ela em todos os momentos de sua vida, sendo assim verdadeiramente seu pai.
Realmente não aguentava mais ver o Kevin e o Tommy do jeito que eles estavam, mas fica evidente que as pessoas se conectam novamente em momentos extremos de suas vidas e sem dúvida o que eles estavam vivendo trouxe a reconciliação necessária. É bonito ver o Tommy reconhecendo que sempre soube e sentiu que era o Kevin. Incrível quão sincera e simples uma conversa pode ser. Porém como diria “Se você não consegue estar em determinado local ou com alguém, traga esse local e esse alguém para perto de ti”, assim o “Thanksgiving” é transferido para o hospital com a presença de todos os Walkers, inclusive o Kevin em suas cadeiras de rodas, como o mesmo diz em todos os anos que ele irá pegar “just a sliver of the food”.
Nota: 9,6