You know Miles Thorsen?
The Mentalist está de volta. Isto significa que os puzzles estão de volta, que as dúvidas também estão, que os jogos mentais voltam a ter lugar semanalmente no meu computador. Patrick Jane volta em força, Simon Baker igualmente, e a série voltou a ter um bom episódio.
The Mentalist é diferente da maioria dos policiais que são transmitidos. A componente humorística da série é maior que a maioria das séries policiais, e o trabalho de laboratório é nulo. Ou seja, não existem cortes na descoberta do assassino, pois não existem aqueles momentos em que vemos uma pessoa a cortar um cotonete com uma musiquinha de fundo. Assim, a investigação tem de ganhar destaque. E assim os casos fluem. E tanto fluem que é necessário arranjar mais que um caso para Patrick Jane resolver. O primeiro muito simples, mas que traz grandes consequências e também que demonstra os poderes de Jane. O poder lógico do protagonista é espalhado naquela cena, o poder de vingança é espalhado na última, após ter-lhe sido retirado o caso de Red John.
Parece que parte da temporada vai ser sobre isto. Sobre a reconquista de Jane para que o caso da morte da sua mulher volte para as suas mãos. Pois, para os fãs que ficaram chateados no final de temporada por não ter-se apanhado o assassino mais “divertido” do mundo das séries, vê-se aqui a razão. Patrick Jane não existe sem John, que se tornou a razão da vida do investigador. Assim, vemos que o caso ainda tem pano para mangas, ainda tem muito para dar. Nesta temporada, ou pelo menos no inicio, Jane tem de recuperar as rédeas do caso, para depois à sua vontade comandá-lo.
Comandá-lo como fez neste episódio. A morte de Monica Dunninger é o novo puzzle para a Lisbon e a sua equipa resolver. A vida desta mulher está envolta em mistério, pois deixou a sua família, fugindo com um milhão de euros da empresa onde trabalhava. Assim, começa o jogo, começa o quebra-cabeças. A partir daí é deliciarmo-nos com os truques de Patrick, com as suas jogadas, num jogo de xadrez que não sabe o que o adversário está a fazer. Mas só assim foi possível chegar ao assassino, numa jogada planeada durante todo o episódio, uma teia invisível. É fantástico ver a construção desta teia, sem saber para que servirá. E depois saber o propósito. Assim, conseguimos ilibar a fugitiva, que só fez tudo isto por amor, e dá para apanhar o assassino. 2/1, num caso bem construído e, como quase sempre em Mentalist, bem resolvido.
Agora é esperar pelo próximo. Para inicio não este mal, pois consegui construir um caso que prende-se, e dar algum desenvolvimento no que toca a Red John. A partir de agora espera-se um aumentar do ritmo e termos prendas acompanhadas com um smille.